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sábado, 28 de março de 2009

...Euzinha e a Educação...

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Euzinha, trabalho já a dezoito anos no setor da educação como servidora pública, vivo mais nas instituições de ensino, do que em minha casa. Tenho estado mais com os filhos dos outros do que com o meu e portanto posso e vou discordar dos experts de carteirinhas, com um Dr. antes do nome, cheios de teorias e nenhuma ação que faça a diferença. Educação não é, e não pode ser, conjunto de pontos de vistas formados por idealistas românticos que acreditam, podem ter respostas pra uma Nação bem resolvida. Teorias são muito bonitas em discursos e em livros, mas, na prática não há tempo nem espaço físico para que se pratique de forma a ter resultados reais.Sem esquecer que isso custa caro, para nós contribuintes.Assim, essas coisas rebuscadas que leio a amiúde sobre como melhorar o ensino e reduzir a violência nas escolas, me deixam extremamente irritada. Pois afinal, essas baboseira somos nós que pagamos também. Mesmo que o façam como se um favor, uma obra de caridade em prol dos pobres pais ignorantes que sabem fazer filhos mas, não o que fazer destes.

Vejamos o que dizem...


Apesar da redução no número de registos de casos de violência nas escolas estaduais de São Paulo (de 4.011 em 2004, para 2.491 em 2007, segundo a Secretaria de Estado da Educação),(Quando levados a conhecimento público.,claro) casos como os dos personagens de Duda Nagle (Zeca) e André Arteche (Indra), da novela “Caminho das Índias”, ainda são frequentes.Aliás, nas periferias, são em demasia, Filho de César e Ilana, Zeca é sempre protegido pelos pais, independentemente da violência com que haja com Indra.

“A agressividade sempre esteve presente na sociedade, mas acredito que atualmente tem se tornado ainda mais intensa, com o ritmo de vida mais acelerado e estressante, o que consequentemente afeta os alunos também”, diz Maria Cristina Banhara, diretora da rede de educação adventista na zona sul de São Paulo.

"No meu ponto de vista, ponto de vista de quem trabalha e convive com essa realidade diariamente, vai além dos motivos acima citados. Começa pelo fato do Estado ter tomado pra si, a educação dos filhos brasileiros. Do conceito educacional, da super proteção dada a criança e ao adolescentes, dando-lhes o poder de ter, ser, fazer tudo o que bem entende, com as rédeas frágeis e dúbias da palavra. Argumentar com criança e adolescente é tarefa inútil. Sem freios e sem disciplina ( Conceito esse, rejeitado como agressão atroz)Esses seres privilegiados vão até as últimas consequûencias, como regredir até a condição de togloditas."
(Euzinha)

Para a educadora, uma das soluções para reduzir casos de violência nas escolas é uma parceria de respeito e confiança entre os pais e seus filhos. “É essencial a presença e a qualidade no tempo destinado a nossos filhos. Acredito que os objetivos dos pais e da escola devam ser os mesmos: formar cidadãos felizes, competentes, seguros, que respeitem e sejam respeitados”.

"Isso segundo a visão de quem assiste de longe o que acontece na rotina escolar, educacional. Sempre houve pouco tempo disponível para filhos, na agenda da sobrevivência da família, e não é a qualidade de tempo dedicado aos pequenos tiranos que vai solucionar o problema. A solução está em que seja cobrado dos pais, um comportamento civilizado de seus filhos, sem a interferência do Estado. Onde os pais tenham o direito de castigar seus filhos ao invés da polícia ou outro órgão disciplinar capenga, sem conhecimento de fatos verdadeiros, baseando-se em teorias românticas da fragilidade dos senhores do amanhã."
(Euzinha)

“Vigília e diálogo são ações fundamentais para que os pais possam contribuir no processo de educação, além de dar bons exemplos e fazê-los assumir responsabilidades que estejam de acordo com a faixa etária deles. Dar tarefas que eles não são capazes de cumprir também leva a baixa auto estima e revolta pelo fracasso, desapontamento e cobrança excessiva”, afirma Irina Lembo Barriviera, coordenadora pedagógica do Colégio Ranieri, associado ao Sistema de Ensino Pueri Domus.

"Antes de toda essa parafarnália de conceitos de proteção aos "Tadinhos" Nós produzíamos mais e os valores morais eram preservados sem que houvesse prejuízo para sociedade, para a família e para o Estado. Vencíamos os obstáculos e auto estima era conquistada de uma forma mais saudável que a de hoje. O que não servia pra sela, servia pra cangalha, mas, servia. Hoje em dia, nem sela nem cangalha, mas, chicote no lombo dos educadores e dos pais. E tudo isso em prol de quê?...Violência desmedida e muito maus profissionais."
(Euzinha)

Causas da violência nas escolas

Um estudo realizado, entre 2003 e 2004, por pesquisadores do Núcleo de Estudos da Violência, da Universidade de São Paulo (NEV - USP), aponta que a falta de dados aprofundados e atualizados sobre a violência nas escolas impede um diagnóstico específico sobre as causas que levam a esse tipo de comportamento. O estudo abrange escolas estaduais e municipais das zonas sul e leste de São Paulo.

" Na maioria dos casos, a direção da escola, prefere não levar a Conselhos tutelares, por medo dos pais ou até mesmo pelo status da entidade. Não é bom para o nome da Escola, que se notifique todas as anormalidades de comportamento de seus alunos"
(Euzinha)

“Identificamos mais casos de pequenas violências, como agressões verbais e desrespeito, e alguns casos um pouco mais isolados de agressões físicas, mas que em geral são causadas por essa falta de respeito dentro das salas de aula”, afirma ao G1 a pesquisadora Karen Ruotti, do NEV – USP. Ainda segundo Karen, algumas situações de violência nos bairros em que as escolas estão localizadas também acabam transferidas para dentro da escola, como o tráfico de drogas.

" A verdade é que drogas são apenas desculpas politicamente correta, encobrindo toda uma gama de desvio moral que começa em casa"
(Euzinha)

“Acredito que a criminalização das crianças e adolescentes é um problema muito mais amplo, que não pode ser abordado como culpa apenas do aluno, da escola ou dos pais, mas deve ser tratado como um problema de falta de diálogo”, diz. Karen avalia que é fundamental desenvolver atividades que combatam o preconceito entre os alunos e ensinem o respeito. “As grandes ações de violência começam com discussões que poderiam ser resolvidas de forma mais simples”.

"Realmente a culpa não é apenas do aluno. É de todos nós que fingimos não ver o que estamos vendo, por medo de ir contra os argumentos elaborados e eruditos, dos que tomaram pra si, os moldes da nova educação em nosso País"
(Euzinha)

Para Irina, muitos são os fatores que tornam crianças e adolescentes seres estressados e violentos. “Podemos citar principalmente a ausência dos pais, que passam grande parte do dia trabalhando, a falta de limites para compensar essa ausência, materialismo e consumismo exagerado, exemplos e reforços negativos, a mudança de estrutura familiar, além da significativa perda de valores tão necessários para o convívio saudável em sociedade, como o respeito”, diz.

Como os pais devem agir

Para ajudar no combate à violência nas escolas, a pesquisadora Karen orienta que é necessário incluir os pais em todo o processo educacional. “Chamar os pais na escola apenas para reclamar das atitudes dos filhos não funciona. O ideal seria que os pais participassem do dia-a-dia na escola, em ações conjuntas com professores, e com projetos que estimulem a quebra do ciclo de violência e relações mais respeitosas”, diz.

Pais que já tiveram que lidar com filhos que agrediram colegas, segundo Irina, costumam agir de três formas: “Há pais que não aprovam a conduta da escola e passam a mão na cabeça do filho, nesse caso, a escola precisa trabalhar não só com os alunos, mas tentar trazer os pais para o seu lado; já outros pais apoiam a escola, o que facilita nosso trabalho; alguns pais não concordam com a escola de imediato, mas autorizam uma intervenção”, diz.

"Em primeiro lugar, não há como pais de hoje irem contra os interesses de seus filhos. Isso é utopia.
Segundo, os pais que aceitam a intervenção, são exactamente aqueles cujos filhos não dão problemas.
Terceiro, a maioria dos pais não querem saber de resolver tais conflitos, pois têm coisas melhores para fazerem, tais como: O capítulo inédito da novela o jogo de futebol e a cervejinha no bar da esquina. E não estou tentando ser engraçadinha, não. Assisto a isso todos os dias. A falta de interesse dos pais quanto ao desempenho de seus filhos na escola só se compara com suas exigências quanto ao desempenho dos professores e demais profissionais relacionados, em mostrarem resultados positivos quanto as qualidades (Quase nulas)de seus rebentos. Que na maioria dos casos arrebentam o patrimônio público só de graça!!!..."
(Euzinha)

“Não temos nenhum programa específico ou receita para evitar esse tipo de comportamento. Há necessidade de estarmos atentos e de conhecermos individualmente cada aluno, unindo-se com os pais e procurando agir com cautela para não aumentarmos o problema. Após esse cuidado, é necessário desenvolver um projeto que envolva escola, pais e muitas vezes, a comunidade para atingir os objetivos. Querer solucionar esse problema sozinho é praticamente impossível”.

"Com esse tipo de conceito, duvido que tenhamos resultados satisfatórios pra daqui uns...cem anos?...Enquanto o tempo passa, fazemos o quê?...Choramos o leite derramado e continuamos escrevendo bobagens estéreis a favor de psicólogos que levantam, defendem teses sobre o que apenas suspeitam e ou acreditam...Fazendo das famílias, ratinhos de laboratório em milhares de vãs tentativas, até que o caos impere, se instale a favor de todos os males temidos por qualquer sociedade civilizada"
(Euzinha)

Participação da escola

Para tentar amenizar a incidência de casos de violência na rede pública de São Paulo, a Secretaria de Estado da Educação adotou um pacote de segurança que inclui câmeras de vigilância e intensificação da Ronda Escolar. Já as escolas da rede adventista, desde 2007, desenvolvem o projeto “Vivenciando Valores por um Mundo Melhor”, desenvolvido em todas as unidades.

"Por incrível que pareça, todos esse cuidados, já existem nas escolas, mas...Sucateados. Detonados pelos adoráveis Tadinhos. Quanto as tais rondas escolares, vêm cumprido seus deveres. Todos os dias passam a frente das escolas, entram para assinar e registrar a presença testemunhados pelos diretores das unidades em questão e vão embora, sem demorar o olhar sobre qualquer dos Tadinhos. Esses seres intocáveis, irrepreensíveis, extremamente delicados! Imagine se um deles fica traumatizado?...Coitado do miserável que se atrever a tal!..."
(Euzinha)

“Trabalhamos mensalmente, de maneira teórica e prática, qualidades que envolvem princípios de vida. Além do apoio pedagógico, contamos também com Serviço de Orientação Educacional, composto por psicólogos e orientadores pedagógicos, e Pastoral Estudantil, que dão suporte e fazem a transversalidade do projeto”, diz a diretora da rede.

" Agora, diz aí...E funciona?...Jura?...Por quantos minutos?...

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